2020 foi totalmente atípico. O universo empresarial viu-se diante de uma pandemia que mandou todo mundo para casa. Ao mesmo tempo, os recursos tecnológicos passaram a encabeçar muitas operações. Foi um processo de adaptação forçado para quem ainda não tinha adotado (ou nem ao menos experimentado) tais ferramentas.
As organizações que já possuíam alguma infraestrutura nesse sentido tiveram de reforçá-la — e, assim, seguiram provando os benefícios. Vimos e vivemos muita coisa. Entendemos que a tecnologia não distancia, como muito se falava, mas, sim, aproxima. Pense em amigos ou parentes que moram em outras cidades ou países, por exemplo. Muitas vezes até falamos mais com eles do que com quem está bem mais perto.
No trabalho, aconteceu o mesmo em vários casos. Tivemos que conversar muito mais, estar mais “junto”. Nós, gestores, pensamos constantemente em quais soluções poderíamos adotar para otimizar as relações entre as pessoas. Jamais deixamos de lado “o todo”.
Em relação a aspectos burocráticos, a facilidade descortinou-se no universo corporativo.
Quem aí nunca passou um problema de falta de sala para reuniões? Pode até parecer um empecilho bobo, mas certamente já atrapalhou a rotina de muita gente. Esse cenário começou a mudar durante a pandemia. Para quê um local físico se tínhamos salas à vontade nos softwares de videoconferência? Sem limitações.
Não perdíamos tempo nem dinheiro com os deslocamentos. Multiplicamos a produtividade com o uso de ferramentas de colaboração. Além de um fórum para reuniões, nos deparamos com soluções supercompletas, capazes de otimizar os encontros, gravá-los e muitas outras facilidades que plataformas como o Microsoft Teams, por exemplo, ajudam a tratar.
Quando olhamos para tudo o que passamos nos últimos meses, é comum surgir um questionamento sobre o valor dos espaços físicos. Quanto custa um andar de um prédio comercial? Quantas salas precisaremos ter? Não estou dizendo que esses ambientes são totalmente dispensáveis. Apenas me pergunto se precisamos ser dependentes dele.
Essa fase turbulenta nos mostrou que é possível trabalhar conectado digitalmente, com ferramentas que suportam e nos ajudam. E o mais interessante é que as soluções adotadas para viabilizar o trabalho (nuvem e colaboração, por exemplo) podem ser utilizadas por qualquer companhia, de todos os tamanhos ou pertencentes a setores distintos.
O acesso à digitalização é democrático, escalável. Faz com que as organizações tenham a possibilidade de pensar em como gerir os custos físicos.
Pensemos na nuvem, por exemplo (e na capacidade que ela tem de digitalizar os processos).
Migrar as cargas de trabalho (ou pelo menos parte dela) para ambientes virtuais foi mandatório nos meses de isolamento social. Mas também vimos muitos gestores receosos com a mudança. E nós, que temos a conectividade como habilitador de qualquer tipo de solução cloud, defendemos que a abordagem é uma peça importante da estratégia de “digitalizar para aproximar”.
Certamente haverá dúvidas no meio do caminho, principalmente de quem ainda não utilizou. Mas uma maneira eficiente de ultrapassar a barreira é capacitar as pessoas – e o mercado, consequentemente – em relação às tecnologias que estão aí para facilitar as nossas vidas.
A nuvem certamente acelera o posicionamento de novos negócios, de novas aplicações. Vimos o e-commerce crescer, assim como o e-learning e as plataformas de saúde e de telemedicina. O acesso aos serviços ficou muito mais simples e rápido.
Um café ou uma padaria conectada venderá muito mais café. Haverá mais gente trabalhando, com mobilidade, valendo-se da possibilidade de entregas, com dados sendo analisados. Uma indústria conectada também produzirá mais, com maior eficiência, com equipamentos atuando em rede.
Usei esses exemplos tão distintos para que possamos entender que a tecnologia permeia todos os negócios. E é acessível, pois é escalável. Ou seja, há a possibilidade de contratar ou demandar as mesmas soluções, só que em escalas diferentes.
Quando falamos aqui na Vivo Empresas que digitalizar aproxima não se trata meramente de um slogan ou algo assim. É que realmente vivemos isso. E muito antes da pandemia. Há tempos já trabalhávamos para garantir mobilidade aos colaboradores – e notamos os resultados excelentes nos níveis de produtividade e satisfação.
Certamente 2020 foi um ano para ver tudo isso em prática, só que em larga escala. Aprendemos na crise. E, como em todo processo de construção de conhecimento, evoluímos com as lições que tivemos. Estamos juntos nesse jornada?