Varejo no Dia das Mães: entenda como a transformação digital apoia o setor

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Pelo segundo ano consecutivo, o Dia das Mães será comemorado em meio à pandemia. De um ano para outro, entretanto, há a vantagem do aprendizado obtido em um contexto totalmente diferente do habitual.

Acostumado com lojas e shoppings lotados, o setor compreendeu que a abordagem para 2021  deve ser outra. Mais do que nunca, é preciso apostar na adoção, ou no reforço, do uso de ferramentas e soluções digitais.

Dessa forma, o isolamento social evidenciou a importância da tecnologia no varejo como suporte das vendas, assegurando o faturamento mesmo em meio à crise. 

Muitos consumidores, aliás, fizeram sua primeira compra online justamente nesse período, o que exigiu uma estratégia específica das empresas.

Em 2021, as companhias se preparam para mais uma rodada de vendas. Mas quais são as perspectivas reais? O que deve ser feito para atrair novos clientes? Como a tecnologia apoia essa mudança de paradigma? 

No artigo de hoje, além de endereçar essas questões, abordaremos também:

  • Qual é o cenário para o Dia das Mães 2021
  • A transformação digital foi necessária
  • O que mudou em relação ao uso de recursos tecnológicos
  • Como a tecnologia suporta as ações de venda

Dia das Mães no Varejo: cenário para 2021

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Dia das Mães 2021 é de forte expectativa para os lojistas que apostam cada vez mais no comércio eletrônico.

O Dia das Mães está chegando e, com ele, a necessidade de se preparar para aproveitar as oportunidades de venda. De acordo com o Mercado Pago, plataforma de pagamentos online, a ocasião é a segunda mais lucrativa para o varejo, ficando atrás apenas do Natal.

O contexto pandêmico, entretanto, implica em novos desafios para as companhias. Os altos índices de desemprego e a retração do faturamento familiar podem impactar a movimentação dos consumidores. 

Além disso, o fechamento de lojas físicas e a necessidade de isolamento social também são obstáculos expressivos.

Para se ter uma ideia, segundo a F360º, plataforma de gestão de varejo para franquias, pequenos e médios varejistas, as vendas recuaram 67% em 2020 em comparação com 2019. 

Mudar tal perspectiva neste ano é, sem dúvidas, uma tarefa árdua. Portanto, alcançar bons resultados dependerá de estratégias bem estruturadas, baseadas em recursos capazes de oferecer uma boa experiência de compra, além de preços atrativos.

Transformação digital no varejo

A pandemia vem transformando os hábitos dos consumidores no mundo inteiro. Uma pesquisa realizada pelo Mercado Livre, por exemplo, mostrou que, em 2020, a plataforma teve um incremento de 50% nas vendas em relação ao ano interior. 

A companhia destacou ainda que a cada dez clientes que estão online, dois são novos – um reflexo da necessidade de isolamento e distanciamento social, que ditaram regras para o consumo no ano passado.

A 43ª edição da pesquisa Webshoppers, realizada pela Ebit | Nielsen, mostrou que houve um crescimento de 41% nas compras online nacionais. Tal porcentagem equivale a R$ 87 bilhões, um recorde histórico para o mercado brasileiro.

As lojas tiveram que, em um curto espaço de tempo, formatar suas operações para esse novo cenário, reforçando ou abrindo canais virtuais para suprir a nova demanda. 

E, ao que tudo indica, esse investimento não foi em vão. Pelo contrário, segundo um estudo realizado pela Criteo, empresa global de tecnologia, 94% dos consumidores entrevistados afirmaram que pretendem continuar comprando pela internet.

A transformação digital é, portanto, uma realidade enraizada no varejo. Um caminho provavelmente sem volta e que vincula as companhias a buscarem abordagens capazes de proporcionar uma experiência de compra mais satisfatória, simplificada e eficiente.


LEIA MAIS: Veja como a transformação digital mudou as estratégias do varejo


O que mudou?

Varejo no Dia das Mães 2021
Pagamentos sem contato (contactless) são tendência para o futuro, revela consultoria Gartner.

Muita coisa mudou. Um relatório divulgado pela consultoria global Gartner mostrou que a pandemia de Covid-19 terá impactos a longo prazo no varejo. 

Em suma, o estudo indica que, para conseguirem êxito nas vendas, as companhias devem acompanhar a migração em direção ao e-commerce. Dessa forma, será possível faturar mais, tanto em datas comemorativas quanto no Dia das Mães, bem como no resto do ano.

A seguir, confira alguns dos principais apontamentos feitos na pesquisa:

Pagamento sem contato

O segmento de varejo deve estar atento aos pagamentos contactless (sem contato, em português). 

Isso porque, por meio da tecnologia, é possível fazer compras com o mínimo de interação entre cliente e atendente. Além de mais rápido e prático, o método também é, portanto, mais seguro no sentido de evitar contaminações.

Segundo o Gartner, até 2024, haverá um incremento de 80% nas transações com esse formato. Ou seja, cada vez  mais máquinas e sistemas de cartões, exigirão uma senha para efetuar a transação. Além disso, espera-se um salto na possibilidade de pagar por aplicativos em pontos de venda físicos.

Representação visual

A consultoria sugere que as companhias invistam mais em recursos que possibilitam a visualização dos produtos em duas ou três dimensões (2D ou 3D). Dessa forma, dispensa-se a necessidade de realizar as compras em uma loja física e, de quebra, embasa a decisão de compra dos clientes.

Lives

Fazer transmissões ao vivo é uma forma de interagir com os compradores, tirar dúvidas de modo imediato e, consequentemente, estimular as vendas. Trata-se de uma tendência definida pelo Gartner como promissora, sobretudo depois de bons resultados alcançados no mercado chinês.

Foco no consumidor

O varejo já caminhava para um atendimento mais digital, com chats ao vivo, bate-papo em vídeo, interação por aplicativos e também por redes sociais. De acordo com a consultoria, tais modelos tendem a crescer – e a se estabelecer – depois da pandemia. 

Aliás, essas também são possibilidades que ganham maior relevância à medida que pessoas mais jovens passam a ter poder de compra.

Marketplace corporativo

Aqui, estamos falando de e-commerces operados por empresas e que viabilizam as vendas realizadas por terceiros. O Magazine Luiza, por exemplo, conta com diversos parceiros que utilizam a loja online da rede para divulgar seus produtos e soluções. 

Segundo o Gartner, esse modelo de negócio implicará, até 2023, em um aumento de 10% da receita digital das companhias.

Entretanto, tais tendências levantadas pelo estudo dependem de uma infraestrutura específica, responsável por suportar as operações digitais. Quer saber quais são os elementos e as abordagens essenciais para esse cenário? Detalhamos a seguir.


LEIA MAIS: Digitalização potencializa possibilidades para atender consumidores


Como a tecnologia suporta o Dia das Mães no varejo

Varejo no Dia das Mães 2021
A partir das lições aprendidas em 2020, o varejo tem a chance de se reinventar neste Dia das Mães.

Preparar os negócios para um aumento da demanda, que acontece sobretudo em datas comemorativas, é essencial. No entanto, uma vez que estamos diante de uma pandemia que exige o distanciamento social, a estratégia deve ser ainda mais tecnológica.  

Em suma, o foco precisa estar no digital e, para isso, é primordial ter excelentes recursos de conectividade. Uma vez pronta, essa estrutura será a base para qualquer solução tecnológica mais sofisticada, sobretudo as que veremos a seguir:

Cloud computing

Ambientes em nuvem oferecem flexibilidade e escalabilidade aos negócios. Ou seja, permitem regular a contratação do serviço de acordo com as demandas de cada organização. Em datas comemorativas, a necessidade de ampliar a capacidade dos sites para receber mais visitas é latente, o que faz da cloud um caminho estratégico.

Além disso, a troca por servidores remotos é uma alternativa econômica, visto que os investimentos em hardware, geralmente elevados, diminuem consideravelmente. 

Desse modo, os sistemas e os dados corporativos também são armazenados virtualmente, dispensando a necessidade de ocupação de espaço físico nas dependências da empresa.

Aliás, como a adoção do trabalho remoto tem sido cada vez mais recorrente, a nuvem é benéfica no sentido de viabilizar a colaboração, em tempo real, das equipes que trabalham na operação. Programas, softwares e arquivos podem ser acessados a partir de diferentes localidades e dispositivos, com a segurança necessária.

A segurança é um pilar

O relatório Future of Secure Remote Work, publicado pela Cisco, mostra a importância da proteção de dados, sobretudo com a aceleração da transformação digital. Segundo o documento, as companhias já têm, inclusive, consciência dessa necessidade, tanto que 44% consideram a cibersegurança extremamente imprescindível.

No varejo, um possível ataque implicaria em problemas severos, como roubo de informações e indisponibilidade dos e-commerces. Em datas comemorativas, como o Dia das Mães, tais lojas virtuais entram cada vez mais na mira de criminosos. 

Portanto, é essencial blindar as operações com recursos capazes de monitorar ações suspeitas, antecipar falhas e barrar qualquer tipo de invasão.

Atualmente, existem diferentes tipos de ataques, que estão cada vez mais sofisticados. Ou seja, não importa qual o tamanho do seu negócio, é crucial buscar um provedor especializado, como a equipe de especialistas em cybersecurity da Vivo Empresas.

IoT para otimizar as vendas

Segundo estudos realizados por Gartner e McKinsey , a Internet das Coisas ou IoT (sigla de Internet of Things) é essencial para otimizar o desempenho no varejo. 

Isso porque dispositivos conectados à rede oferecem camadas de inteligência à operação, automatizando, por exemplo, os estoques. Dessa forma, há um controle minucioso, e em tempo real, dos produtos disponíveis.

Ao mesmo tempo, sensores podem monitorar a operação dos equipamentos que fazem parte da companhia. Tal característica influencia diretamente a capacidade de produção e de entrega. 

Falando nesta etapa, a logística é outro setor que pode ser beneficiado, uma vez que o transporte de mercadorias ganha eficiência quando a companhia se vale de recursos específicos, como GPS e tagueamento.

Nos pontos físicos, conforme apontou o Gartner, é fundamental pensar em sistemas de pagamento que não exigem contato. E isso será possível apenas com a adoção da IoT.

Dados para decidir com mais precisão

A IoT está diretamente ligada ao conceito de Big Data. Isso porque os dispositivos conectados são capazes de captar, integrar e, muitas vezes, analisar informações. Logo, o tratamento desses dados torna-se um importante insumo para a tomada de decisões.

Além disso, são capazes de suportar o direcionamento de campanhas e promoções, dois recursos de extrema importância para datas comemorativas, como o Dia das Mães. 

No e-commerce, as métricas sistematizadas ainda ajudam a prever movimentações de consumo, o que contribui diretamente para a otimização do estoque e dos investimentos.


LEIA MAIS: Como criar um e-commerce e aproveitar os benefícios do mundo digital


Concluindo

O Dia das Mães no varejo será mais um desafio para as companhias. Assim como em outras datas comemorativas, há a possibilidade de registrar novas quedas nas vendas. 

Para evitar prejuízos e garantir faturamento em uma ocasião que costuma ser lucrativa, as empresas se apoiam em recursos tecnológicos capazes de otimizar a experiência de compra.

Alguns dos mais promissores, segundo o Gartner, são a IoT, as soluções baseadas em nuvem, infraestruturas robustas de conectividade, segurança cibernética e Big Data. Ciente dessa necessidade atual, a Vivo Empresas construiu um portfólio com serviços capazes de atender às necessidades de companhias de todos os setores e tamanhos.

Estão disponíveis soluções em Cloud, Segurança, Big Data e Conectividade, além de Equipamentos, Ferramentas de Colaboração, IoT e Gestão de TI.

Quer saber mais sobre como a tecnologia pode apoiar o varejo em datas comemorativas? Veja os artigos que separamos para você:

Até a próxima!

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