Tecnologia no agronegócio e a fazenda 4.0

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Por muitos anos, um ambiente integralmente conectado ficou restrito ao imaginário das pessoas ou aos filmes de ficção científica. Entretanto, o cenário mudou. A cada nova evolução e lançamento inovador, temos a certeza de que estamos na era e no mundo da  Internet das Coisas – ou IoT (sigla de Internet of Things, em Inglês).

Segundo um levantamento divulgado pelo Gartner, em maio de 2020, existem cerca de 21 bilhões de “coisas” conectadas, que estão regularmente coletando dados e realizando todo tipo de tarefa. Elas podem ir desde a limpeza de casas, por exemplo, ao segmento de agronegócio.

Um país de dimensões continentais, como o Brasil, não poderia abdicar da tecnologia para tornar mais eficiente e produtivo um setor tão importante para a sua evolução. Um estudo da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), divulgado em março de 2020 e realizado em parceria com a Escola de Estudos Agrários da USP (Esalq), identificou que, em 2019, o Produto Interno Bruto (PIB) do segmento cresceu 3,81%, alcançando a marca de 21,4% de representatividade do total da nação.

Assim, a tecnologia no agronegócio vem beneficiando desde as empresas familiares aos grandes produtores nacionais. E tem ramificações importantes na gestão da produção, na otimização de custos e na digitalização de processos alimentados pelas operações no campo, por exemplo.

O conceito de Fazenda 4.0 parte do suporte da tecnologia para elevar o potencial do negócio agrícola ao seu máximo e com alta qualidade. Dispor de uma gestão eficiente requer uma infraestrutura digital que se adapte à empresa e possibilite a construção de um ecossistema saudável.

Alta tecnologia no agronegócio e a conectividade das redes 4G 

Tradicionalmente, o setor é composto por grandes áreas territoriais produtivas. Para que toda a extensão seja conectada à internet, existe a necessidade de uma rede móvel capaz de suportar os processos e manter a qualidade da rede durante todo raio de atuação.

Atuando em parceria com o processo de georreferenciamento, é possível mapear e entender a necessidade de cada propriedade. As equipes de engenharia precisam aplicar a cobertura de forma eficaz, criando um planejamento de cobertura 4G.

Em outras palavras, deve-se buscar uma relação otimizada de custo-benefício. A cobertura da rede pode variar conforme o volume de informações que devem ser transacionadas. Um bom exemplo é o de uma fazenda com extensão perto de 20 mil hectares, suportada por uma antena de cerca de 80 metros de altura, a variação de cobertura por ser superior a 25%.

Essa diferença se faz presente pela tecnologia escolhida. Uma rede 4G tradicional tem grande velocidade, mas uma cobertura perto de 74% da propriedade, em nosso exemplo. Já a rede LTE-M, substituta da rede 2G, dispõe de 84% de alcance. Por fim, uma rede NB-IoT, que oferece uma quantidade de “mensagens” limitadas, transmitidas via rede, alcança 100% da cobertura.

Esse último cenário é o mais adequado para quem busca avançar na transformação digital e atuar em conformidade com a Internet das Coisas, pois permite que maquinários e sistemas estejam todo tempo conectados e transmitindo regularmente os dados. Isso possibilita maior acompanhamento e gestão qualificada.

Grandes parceiros para grandes negócios

Para escalar, o agronegócio precisa se concentrar nas produções intensas, na gestão do maquinário e em formas mais qualificadas de zelar pelo produto. E, para isso, a tecnologia se destaca como grande aliada. Nesse momento, contar com parceiros que realmente saibam extrair dela o máximo benefício torna-se, cada vez mais, essencial.

A Vivo Empresas tem um portfólio completo de soluções dedicadas ao agronegócio, que permitem maior conectividade e integração para que a gestão seja ampla e dedicada a alcançar os melhores resultados, diminuindo custos ao digitalizar processos.

Hoje, temos uma atuação mais ampla do que as soluções de telefonia. Oferecemos sistemas de gestão de conectividade, interligação com estações meteorológicas e o cuidado com o maquinário pesado, por exemplo.

Todas essas frentes de atuação têm como base uma conexão de qualidade e a IoT, para mantê-los unificados em prol do objetivo maior: o sucesso do agronegócio.

Identificar as dores e encontrar soluções é uma de nossas principais motivações. E a troca de experiências se torna necessária para que todo o ecossistema evolua e cresça de forma segura.

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