Educar é incluir. Essa pauta deve estar enraizada no dia a dia das instituições de ensino, que têm o papel de oferecer meios para garantir o aprendizado de todos os alunos. A tecnologia, por sua vez, é considerada uma grande aliada quando falamos de estudantes com deficiência.
Isso porque ferramentas e soluções digitais ajudam a construir ambientes permeados por autonomia, característica que favorece o desenvolvimento cognitivo.
E, nesse sentido, há diferentes recursos que podem ser adotados pelas escolas, como mouses oculares, softwares de vídeo com recurso de legenda e teclado virtual, com a possibilidade de ampliar as fontes e leitura em áudio, entre outras funções de usabilidade.
Neste artigo, falaremos sobre como as ferramentas tecnológicas contribuem, de maneira efetiva, para a estruturação de uma sala de aula inclusiva. Veja também:
- Por que a tecnologia é tão importante para o ensino inclusivo?
- Quais ferramentas podem ser utilizadas na educação da pessoa com deficiência;
- O papel da Internet das Coisas e da Inteligência Artificial no quê?
Como a tecnologia contribui para o ensino inclusivo
Grandes consultorias globais, como o Gartner e a McKinsey, já anunciaram que, em 2021, as instituições de ensino serão muito mais tecnológicas. Houve um grande aprendizado com as aulas online durante a pandemia — e a tendência é de que os recursos sejam aprimorados e incorporados definitivamente à rotina educacional.
Tal evolução é benéfica para o setor como um todo, sobretudo para estimular práticas inclusivas. Pessoas com deficiência física e mental, por exemplo, foram beneficiadas diretamente com a prática do ensino híbrido.
De acordo com o portal Porvir, referência em conteúdo educacional, a tecnologia estimula a autonomia, característica fundamental para o desenvolvimento cognitivo dos alunos. Daí a importância de as instituições construírem uma metodologia permeada por recursos acessíveis.
Quais ferramentas podem auxiliar na educação da pessoa com deficiência?
Segundo o Porvir, ferramentas como o OneNote, da Microsoft, permitem a realização de ajustes importantes para quem tem limitações visuais. É possível, por exemplo, revisar o contraste de letras e aumentá-las quando preciso ou, então, acionar comandos que descrevem imagens e conteúdos em geral por meio de áudio.
Tais recursos, aliás, podem ser utilizados em documentos compartilhados na nuvem (e não somente em aulas expositivas), o que estimula a participação em trabalhos para casa e atividades do gênero.
Ferramentas como essas contribuem efetivamente para a realização de aulas mais inclusivas, facilitando, também, o trabalho dos professores. Muitos softwares possuem funções que auxiliam na construção do conteúdo.
O PowerPoint, por exemplo, permite incluir legendas ao vivo em uma aula virtual. Ou seja, todas as falas são automaticamente, transcritas para o Português e outras línguas. Já o botão ‘Ditar’, do Word, reproduz textos em áudio, o que também ajuda a viabilizar o aprendizado.
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IoT e Inteligência Artificial: tecnologias necessárias para o ensino inclusivo
Muito do que falamos anteriormente está diretamente relacionado aos conceitos de IoT e Inteligência Artificial. Há diferentes aplicações que possibilitam o aprendizado em braille, por exemplo. No entanto, só é possível utilizá-los se os alunos estiverem conectados.
Ou pense, então, nos teclados virtuais, importantes ferramentas para quem tem dificuldades motoras. Há também os audiolivros, os dicionários digitais de Libras e equipamentos acessíveis, entre tantos outros exemplos do uso de tecnologia no contexto de inclusão educacional.
O mesmo acontece com a Inteligência Artificial (IA). É o aprendizado de máquina que suporta a criação de ferramentas como os audiolivros e dicionários digitais de Libras.
Por isso, a tecnologia é tão importante no processo de ensino-aprendizagem. E cabe às escolas identificarem essa necessidade, para estruturarem uma operação capaz de atender a todas as demandas.
A IA amplia a capacidade humana, contribuindo de maneira efetiva para a evolução dos estudantes (e tem sido utilizada como alicerce para diferentes recursos e soluções). De acordo com pesquisa da McKinsey, 50% dos respondentes usam essa tecnologia em pelo menos uma das suas funções de negócio.
Na base desses dois conceitos está, entretanto, a infraestrutura de conectividade. Uma instituição precisa permitir que máquinas, sistemas, programas e gadgets operem em rede, o que dependerá de uma conexão robusta e de soluções adequadas.
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Concluindo
A tecnologia contribui de maneira efetiva para a inclusão de alunos com deficiência, o que ficou ainda mais evidente na pandemia. Tais recursos são capazes de estimular a autonomia, fundamental para o aprendizado.
Aliás, muitos softwares utilizados no dia a dia, como os que integram o Office 365, dispõem de funções que tornam as aulas mais dinâmicas (e viáveis para todos os estudantes).
As instituições devem estar sempre inquietas e atentas, pois as práticas são necessárias. Ciente dessa importância, a Vivo Empresas tem em seu portfólio soluções que são parceiras de escolas e colaboradores na construção de um ensino mais acessível.
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Até a próxima!