As velozes transformações do mercado exigem que as micro e pequenas empresas ingressem na era digital. Com a real possibilidade de ampliarem os negócios no meio virtual, os empreendedores que apostarem nessa adaptação terão maior chance de crescer no mercado.
No entanto, o problema é que, embora vital, o enquadramento não é nada fácil. Segundo o grupo Gartner, até 2017 somente 30% dos esforços visando à transformação digital das empresas serão bem-sucedidos.
Para fazer parte do grupo dos que se adaptarão com sucesso, líderes de negócio precisam estar prontos e comprometidos com processos rápidos de inovação.
Desse modo, a migração para o ambiente digital exigirá a reinvenção das formas de operação. Mais do que apenas transferir a marca para o mundo virtual, será preciso mudar a forma de pensar o próprio negócio.
Assim, além da ideia de alerta permanente à necessidade de novas mudanças, o empreendedor terá de incorporar ao seu dia a dia novos conceitos. Como visão, pensamento rápido, adaptação e velocidade. Tudo como forma de responder com agilidade aos anseios do seu público-alvo, cada vez mais volátil e instável.
Ou seja, é vital que os processos sejam ágeis, adaptáveis e totalmente alinhados às necessidades dos clientes.
Bom site é o ponto de partida para adaptação
Se a primeira impressão é a que fica, seu site precisa conquistar de cara. Ou seja, é fundamental a elaboração de um site que não seja apenas bonito. Mas funcional para os negócios. Antes de mais nada, a primeira preocupação deve ser a aquisição de um domínio (o endereço efetivo do site) fácil de lembrar e identificar com o seu negócio.
Os mais comuns são os terminados em “.com.br” ou em “.com”, mas há uma grande variedade de possibilidades. Para descobrir e adquirir os domínios disponíveis pode-se visitar o www.registro.br.
Feito isso, tenha em mente que o site deve ser como uma loja virtual. Ou seja, um lugar onde o cliente poderá saber tudo sobre a empresa, ter acesso a todos os canais de contatos, conhecer seus produtos ou serviços. Além disso, deve ser ter condições de, ali mesmo, de forma virtual, comprar ou saber como adquiri-los.
Por isso, o layout e o sistema de navegação devem ser fáceis e ágeis. Quando for elaborar o seu portal, procure pensar como um cliente e imagine o que você gostaria de encontrar em uma página como a sua.
Como na vida real, no mundo virtual também é preciso saber se vender. Depois do site, crie uma fan page no Facebook, conta no Twitter e um canal no YouTube para divulgar a marca.
Para completar, faça com que todos conversem entre si, linkando uns aos outros. Quanto mais eles postarem para o mundo e interagirem entre si, mais clientes vão atrair.
Concluindo…
É importante lembrar que a presença online é só o começo. A inserção no mundo digital vai muito além disso. Desde a busca por fornecedores até a organização da agenda de trabalho. Passando pela gestão dos funcionários e o controle de produção. Todas essas funções se tornam mais rápidas, baratas e eficientes quando se utilizam meios digitais.
Por isso, mais do que uma ou outra medida isolada, inserir a empresa no ambiente digital demanda uma mudança de comportamento. Se trata de uma alteração drástica na forma de enxergar e gerenciar o próprio negócio.