TIC: pequenos negócios devem investir em tecnologias da informação

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Você tem um pequeno negócio e ainda não investiu em Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)? Saiba que está perdendo produtividade, a chance de modernizar a gestão de seu negócio. E ainda pode estar comprometendo a segurança das informações da companhia.

O que é TIC

TIC diz respeito às tecnologias que interferem e mediam processos informacionais e comunicacionais. Portanto, englobando mercados de hardware, software, telecomunicações, automação e comunicação de negócios e serviços de TI.

A Tecnologia da Informação e Comunicação é parte integrante da Era da Transformação Digital que se consolidou nos últimos anos e está adentrando todos os nichos de mercado. 

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Exemplos do uso da TIC

Seja na parte operacional ou analítica do seu negócio, a TIC se tornou fundamental na forma de deixar os processos mais simples e automatizados. Tendências como soluções na nuvem, inteligência artificial, IOT (Internet das Coisas) e Big Data são soluções que já fazem parte do cotidiano de muitas empresas e devem começar a fazer parte do seu também.

A importância da TIC

Fábio Soto, diretor da Andrade Soto Information Securty, afirma que investir em TIC é vital para negócios de qualquer porte. “As empresas pequenas conseguem ter economia, eficiência e aumentar sua competitividade”, disse.

De acordo com ele, investir em sistemas informatizados beneficia as gestões financeira, comercial e de risco. Na parte financeira, por exemplo, a empresa deve investir nos sistemas ERP.

“Eles armazenam o histórico de contas a pagar e receber, contabilidade, folha de pagamento e outras informações financeiras importantes de forma integrada. Com geração de relatórios financeiros e indicadores de performance para entender como a empresa está crescendo e controlar margem de lucros”, exemplifica.

Entenda porque investir em TIC pode ajudar a sua empresa.

Investir em TIC ajuda a melhorar a gestão de sua pequena empresa e a proteção de informações importantes.

Em termos de gestão comercial, Soto afirma que é importante investir nos sistemas CRM. Que disponibilizam o histórico de contato com clientes e vendas de serviços.

Já na área de riscos, deve se investir em sistemas de Risk Management. Aos quais ajudam as empresas a tomar decisões de investimento com base em riscos. Além disso, otimizam os custos e reduzem despesas desnecessárias.

“Os fornecedores desse tipo de sistemas normalmente possuem planos de software como serviço (na nuvem), que agilizam o início da utilização e têm custos baixos, de acordo com a realidade de cada empresa”, revela Soto. “Ou seja, é possível ter uma boa estrutura de TIC sem investir muito dinheiro”, completa.

Foque na segurança

Além de melhorar a gestão do negócio, investir em TIC é essencial para proteger informações importantes da empresa.

“Não adianta ter investimento em software de gestão, ter todas as informações centralizadas e integradas, se não houver cuidados básicos de segurança, como realização de cópias de segurança e utilização de antivírus”, afirma Soto.

Ele diz que as cópias de segurança devem ser armazenadas em local externo à empresa e devem ser testadas periodicamente.

“Para empresas que trabalham com informações confidenciais, ainda é importante contratar um serviço de testes de intrusão periódico. E assim saber se existem falhas de segurança que permitam o acesso à rede e às informações dos sistemas da empresa. De modo a corrigir essas falhas”, explica.

Terceirizar ou internalizar os processos de TIC?

Você foi convencido da importância de investir em TIC, mas ainda não sabe se contrata funcionários ou terceiriza o serviço?

Conforme Soto, quando a empresa possui muitas demandas de suporte técnico, o melhor caminho é ter uma equipe interna (própria ou terceirizada) que possa atendê-los com maior agilidade.

Se o foco é a segurança da informação, terceirizar é mais fácil e barato. “Os profissionais devem ser altamente especializados. E, como é difícil encontrar bons profissionais na área. Portanto, é difícil contratar e manter um funcionário de nível em micro e pequenas empresas”, conclui.

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