O que são ataques DDoS e como evitá-los!

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A segurança cibernética tornou-se prioridade para empresas de todos os portes. Ataques DDoS, que sobrecarregam redes e serviços, estão entre as ameaças mais disruptivas. Seja uma PME ou uma grande corporação, ninguém está imune a prejuízos como perda de receita e reputação.

Mas afinal, o que é um ataque DDoS? Trata-se de um método que utiliza múltiplos dispositivos conectados à internet para inundar um alvo com tráfego fraudulento, tornando sistemas inacessíveis. Com a expansão de dispositivos IoT e técnicas avançadas, esses ataques estão mais frequentes e complexos, exigindo estratégias robustas de proteção.

Para empresas que buscam segurança contínua, a prevenção envolve desde firewalls especializados até soluções em nuvem. Na Vivo Empresas, oferecemos tecnologias adaptáveis, como a Proteção DDoS, para garantir que seu negócio opere sem interrupções, independentemente do tamanho ou setor. A seguir, explicaremos como se proteger definitivamente.

O que é DDoS: significado e conceito

DDoS (Distributed Denial-of-Service) é um tipo de ataque cibernético que visa tornar um serviço, site ou rede indisponível. Para isso, criminosos sobrecarregam o alvo com um volume massivo de tráfego, originado de múltiplas fontes distribuídas globalmente. O objetivo é exceder a capacidade de processamento do sistema, causando lentidão ou queda total.

A diferença entre um ataque comum e um DDoS está na palavra “distribuído”. Enquanto ataques DoS tradicionais partem de uma única máquina, o DDoS usa uma rede de dispositivos infectados (como computadores, servidores ou IoT), chamada botnet. Essa distribuição dificulta a identificação e bloqueio da origem.

Para empresas, os impactos vão além da indisponibilidade momentânea. Interrupções prolongadas afetam a experiência do cliente, geram perdas financeiras e danos à reputação. Por isso, entender o conceito de DDoS é o primeiro passo para adotar medidas preventivas eficazes, especialmente em um cenário de ameaças em constante evolução.

Diferença entre DoS e DDoS

Ataques DoS (Denial-of-Service) e DDoS compartilham o mesmo objetivo: interromper serviços. Porém, a forma como são executados varia drasticamente. O DoS tradicional depende de uma única origem para enviar tráfego malicioso, tornando-o mais fácil de detectar e neutralizar com ferramentas básicas de segurança.

Já o DDoS é uma evolução sofisticada. Ele utiliza milhares de dispositivos comprometidos, dispersos geograficamente, para bombardear o alvo. Essa distribuição não só amplifica o poder do ataque, mas também mascara a identidade dos criminosos. Veja as principais diferenças:

  • Escala: DoS é localizado; DDoS é massivo e distribuído.
  • Complexidade: DoS pode ser bloqueado com firewalls simples; DDoS exige soluções especializadas.
  • Rastreamento: A origem de um DoS é identificável; no DDoS, a rede de bots dificulta a investigação.

Como funcionam os ataques DDoS?

Um ataque DDoS começa com a infecção de dispositivos conectados à internet, formando uma botnet. Criminosos usam malwares para controlar esses dispositivos remotamente e direcioná-los contra um alvo específico. Quando o ataque é acionado, todos os dispositivos da rede enviam requisições simultâneas ao servidor, site ou aplicação visada.

A sobrecarga gerada congestiona a banda de rede, consome recursos do servidor (como CPU e memória) ou explora vulnerabilidades em protocolos de comunicação. O resultado é a indisponibilidade do serviço para usuários legítimos. Com o crescimento de dispositivos IoT pouco seguros, os ataques tornaram-se mais potentes, exigindo estratégias proativas de mitigação, como as oferecidas por parceiros especializados em segurança digital.

Tipos mais comuns de ataques DDoS

Os ataques DDoS são diversificados e exploram diferentes vulnerabilidades de redes e sistemas. Conhecer suas variações é essencial para escolher as estratégias de defesa adequadas. Abaixo, detalhamos os principais tipos, desde os que saturam a largura de banda até os que exploram camadas específicas de infraestrutura.

  1. Ataque volumétrico

Esse tipo de ataque inunda a rede com tráfego massivo, saturando a largura de banda e tornando serviços inacessíveis. Exemplos incluem UDP Flood e ICMP Flood, que enviam pacotes em alta velocidade. O objetivo é criar um “engarrafamento digital”, impedindo conexões legítimas.

Ataques volumétricos são fáceis de executar e altamente disruptivos. Uma única botnet pode gerar terabits de tráfego, sobrecarregando até infraestruturas robustas. Soluções como filtragem de tráfego e parcerias com provedores de mitigação são cruciais para neutralizar essas ameaças.

  • Ataque por exaustão de protocolo

Aqui, o alvo são vulnerabilidades em protocolos de comunicação, como TCP ou HTTP. O ataque SYN Flood, por exemplo, envia solicitações de conexão falsas, mantendo portas abertas e esgotando recursos do servidor. O sistema fica sobrecarregado, incapaz de processar requisições reais.

Esses ataques são silenciosos e difíceis de detectar. Eles não consomem largura de banda, mas esgotam recursos críticos, como memória e CPU. Firewalls de próxima geração e monitoramento em tempo real ajudam a identificar e bloquear padrões anormais de conexão.

  • Ataque na camada de aplicação

Focado em aplicações web (camada 7 do modelo OSI), esse método simula tráfego legítimo para enganar sistemas de segurança. O HTTP Flood, por exemplo, sobrecarrega servidores com requisições GET/POST repetidas, enquanto o Slowloris mantém conexões abertas indefinidamente, consumindo recursos lentamente.

Ataques na camada de aplicação são particularmente perigosos por imitar usuários reais. Ferramentas de análise comportamental e web application firewalls (WAFs) são essenciais para diferenciar tráfego legítimo de malicioso, garantindo a disponibilidade de serviços críticos.

  • Ataque de amplificação

Nessa técnica, o criminoso envia pequenas solicitações a servidores públicos (como DNS ou NTP), usando o IP da vítima como remetente. A resposta do servidor é amplificada em até 5.000 vezes, inundando o alvo com dados. Um exemplo é a Amplificação de DNS, que explora respostas extensas.

Ataques de amplificação são eficazes devido ao baixo custo para o invasor. Mitigá-los exige bloquear tráfego de fontes não confiáveis e configurar servidores para rejeitar solicitações suspeitas, reduzindo o risco de exploração de protocolos vulneráveis.

  • Ataque Slowloris

O Slowloris mantém conexões HTTP abertas por longos períodos, enviando headers incompletos em intervalos espaçados. Isso consome threads do servidor, impedindo novas conexões. É um ataque discreto, que não requer grande volume de tráfego para causar danos significativos.

Sua eficácia está na simplicidade: um único computador pode derrubar um servidor mal protegido. Para se defender, empresas devem limitar o número de conexões simultâneas e implementar timeouts rigorosos, interrompendo sessões inativas rapidamente.

  • Ataque SYN Flood

Explorando o processo de handshake TCP, o SYN Flood envia pacotes de solicitação (SYN) sem completar as conexões. O servidor reserva recursos para cada solicitação, esgotando sua capacidade. É um dos ataques mais comuns devido à facilidade de execução.

Para combatê-lo, técnicas como SYN Cookies redistribuem a carga de processamento, evitando a exaustão de recursos. Além disso, soluções de balanceamento de tráfego ajudam a distribuir conexões legítimas, minimizando o impacto de picos maliciosos.

  • Ataque UDP Flood

O UDP Flood bombardeia portas aleatórias do servidor com pacotes UDP, forçando respostas constantes a solicitações inexistentes. Como o protocolo UDP não exige confirmação de recebimento, o ataque consome recursos rapidamente, causando lentidão ou queda total.

Para mitigação, recomenda-se desativar serviços UDP não essenciais e utilizar filtros geográficos. Redes de entrega de conteúdo (CDNs) também ajudam a absorver e dispersar o tráfego malicioso antes que ele atinja a infraestrutura principal.

  • Ataque HTTP Flood

Imitando usuários reais, o HTTP Flood envia requisições GET ou POST massivas a um servidor web. Pode ser simples (um bot envia muitas solicitações) ou complexo (bots simulam navegação real), dificultando a distinção entre tráfego legítimo e ataque.

Proteções incluem rate limiting (limite de requisições por IP) e desafios CAPTCHA. Plataformas de segurança com aprendizado de máquina também identificam padrões anormais, bloqueando automaticamente IPs suspeitos antes que comprometam a disponibilidade.

Por que ataques DDoS estão crescendo e ficando mais sofisticados?

Ataques DDoS estão se tornando mais frequentes e complexos devido a uma combinação de motivações políticas, avanços tecnológicos e vulnerabilidades estruturais. Conflitos geopolíticos, como a guerra na Ucrânia, impulsionam grupos hacktivistas e atores estatais a usar DDoS como arma de disrupção. Além disso, ferramentas automatizadas permitem ataques multivetoriais, que combinam diferentes métodos para burlar defesas tradicionais.

O relatório 2025 DDoS Trends Report (conteúdo em inglês, passível de tradução pelo navegador) destaca que a sofisticação também vem da exploração de protocolos emergentes e da integração de inteligência artificial por criminosos. Isso exige que empresas adotem estratégias proativas, alinhadas às tendências de segurança cibernética.

Aumento do uso de dispositivos IoT para ataques

Dispositivos IoT são alvos fáceis para formar botnets poderosas. Muitos têm senhas padrão, firmware desatualizado e falta de criptografia, tornando-os presas ideais. A Nokia reportou um aumento de 500% em ataques DDoS usando botnets IoT em um ano, evidenciando a escala do problema.

Além da quantidade, a distribuição geográfica desses dispositivos permite ataques mais resilientes. Uma única botnet com milhares de câmeras inteligentes ou roteadores comprometidos pode gerar tráfego suficiente para derrubar infraestruturas críticas, como serviços financeiros ou governamentais.

Ferramentas e técnicas avançadas usadas por atacantes

Os criminosos estão adotando métodos que desafiam até mesmo soluções de segurança robustas:

  • Imitação de tráfego legítimo: Ferramentas como Mirai e LOIC geram requisições que simulam comportamento humano, dificultando a detecção por sistemas convencionais.
  • Bypass de limitadores de taxa: Técnicas como low-and-slow mantêm ataques abaixo do radar, esgotando recursos gradualmente.
  • Exploração de APIs e microsserviços: Ataques direcionados a camadas de aplicação (HTTP/HTTPS) visam brechas em arquiteturas modernas de TI.

Para enfrentar essas ameaças, a Vivo Empresas oferece soluções como Proteção DDoS, Segurança Gerenciada, Consultoria em Segurança e outros   que combinam filtragem inteligente, distribuição de tráfego e monitoramento 24/7. Essas tecnologias garantem resposta imediata a incidentes, minimizando danos operacionais.

Impacto dos ataques DDoS para empresas e usuários

Para empresas, um ataque bem-sucedido significa perdas financeiras diretas (como interrupção de vendas online) e custos indiretos (multas por quebra de SLA e recuperação de dados). Setores como e-commerce e saúde podem enfrentar prejuízos milionários em horas de inatividade.

Já os usuários sofrem com a indisponibilidade de serviços essenciais, como bancos digitais ou plataformas de telemedicina. A frustração gerada compromete a confiança na marca, afetando a fidelização. Em casos extremos, ataques são usados para extorsão, em que criminosos exigem resgate para interromper o ataque.

Como identificar um ataque DDoS?

Sinais de um ataque em andamento incluem:

  • Picos anormais de tráfego: Aumento repentino em regiões ou horários incomuns.
  • Lentidão extrema: Serviços online respondendo com atraso ou timeout.
  • Bloqueio de IPs legítimos: Firewalls podem banir usuários reais ao tentar filtrar tráfego malicioso.

Ferramentas como analisadores de rede e sistemas de monitoramento de tráfego em tempo real ajudam a diferenciar picos legítimos (como promoções) de ataques. Empresas devem estabelecer métricas de tráfego baselines para detectar desvios rapidamente.

Redes de Distribuição de Conteúdo (CDN)

As CDNs dispersam tráfego por servidores globais, absorvendo ataques antes que alcancem a infraestrutura central. Ao distribuir conteúdo geograficamente, elas reduzem a latência e bloqueiam requisições maliciosas em tempo real. Essa descentralização é vital para mitigar ataques volumétricos e garantir disponibilidade contínua.

Além da proteção, as CDNs otimizam o desempenho de sites e aplicações. A Vivo Empresas oferece soluções integradas que combinam CDN com filtragem inteligente, garantindo que apenas tráfego legítimo chegue ao servidor de origem.

H3: Soluções baseadas em nuvem

Plataformas em nuvem fornecem escalabilidade para lidar com picos de tráfego repentinos, característicos de ataques DDoS. Serviços como AWS Cloud ou Azure identificam e isolam ameaças automaticamente, usando análises comportamentais e machine learning para adaptar-se a novas táticas de ataque.

A migração para a nuvem também permite redundância: se um servidor é atingido, o tráfego é redirecionado para outros nós. Isso minimiza o tempo de inatividade e mantém operações críticas funcionando, mesmo sob ataque.

Tendências em proteção contra ataques DDoS

À medida que os ataques evoluem, as estratégias de defesa também se tornam mais dinâmicas. A combinação de tecnologias emergentes e arquiteturas flexíveis está redefinindo o combate a ameaças cibernéticas.

Inteligência Artificial e Machine Learning na defesa Anti-DDoS

IA e ML analisam padrões de tráfego em tempo real, identificando anomalias invisíveis a sistemas tradicionais. Por exemplo, algoritmos detectam mudanças súbitas em requisições HTTP ou pacotes SYN incompletos, bloqueando-os antes que sobrecarreguem a rede.

Essas tecnologias também aprendem com ataques passados, aprimorando a precisão das respostas.

Segurança multicamadas

Nenhuma ferramenta é suficiente contra DDoS modernos. A abordagem multicamadas combina firewalls, CDNs, filtragem em nuvem e monitoramento 24/7. Cada camada atua como um “checkpoint”, dissipando diferentes tipos de ataques antes que atinjam o núcleo da infraestrutura.

Essa estratégia reduz a superfície de ataque e garante redundância. Se uma camada é violada, as próximas assumem a defesa, criando uma barreira quase intransponível.

Adoção de redes definidas por software (SDN)

SDNs permitem reprogramar a rede dinamicamente durante um ataque. Por exemplo, rotas de tráfego podem ser alteradas para direcionar fluxos maliciosos para “sinks” de contenção, isolando o dano.

Essa flexibilidade acelera a resposta a incidentes e reduz a dependência de hardware físico, tornando a infraestrutura mais resiliente.

Uso de análise preditiva para antecipação de ataques

Ao cruzar dados históricos com indicadores em tempo real, a análise preditiva identifica padrões que precedem ataques, como varreduras de portas ou picos em regiões específicas. Isso permite reforçar defesas antes que o ataque comece.

Plataformas modernas geram alertas automáticos, dando às equipes de TI minutos cruciais para ativar protocolos de emergência.

O futuro dos ataques DDoS: o que esperar?

A próxima geração de ataques DDoS será ainda mais direcionada e stealth. Criminosos usarão IA para criar tráfego malicioso indistinguível do legítimo, enquanto botnets de dispositivos 5G e IoT aumentarão a escala dos ataques.

Além disso, ransomwares combinados com DDoS (“RDoS”) podem se tornar comuns, cenário em que o ataque só cessa após pagamento. Para sobreviver, empresas precisarão investir em automação, colaboração entre setores e parcerias especializadas.

Proteja-se com a Vivo!

Ataques DDoS são uma ameaça real e crescente, mas a prevenção eficaz está ao alcance de empresas de todos os portes. Desde firewalls inteligentes até soluções em nuvem com IA, a chave é adotar uma estratégia proativa e multicamadas.

A Vivo Empresas oferece um portfólio de cibersegurança, incluindo Proteção DDoS, , tudo integrado a suporte técnico especializado. Não espere ser o próximo alvo: fortaleça suas defesas e garanta a continuidade do seu negócio.

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